segunda-feira, 27 de abril de 2009

Cimento no chão

Pessoas de lugares diferentes comportam-se de maneiras diferentes, vivenciam culturas diferentes. Isso se manifesta na fala, nas vestimentas, na alimentação, etc, etc. Seguindo o raciocínio, posso afirmar que também a concepção de "moradia" e os métodos de construção civil devem ser diferentes.

Aqui em Barão Geraldo é comum notar "manchas" de cimento, sobre o asfalto, na frente das casas. Demorou um tempo até eu notar o motivo da existência daquelas manchas: os pedreiros, quando envolvidos na reforma ou construção de uma casa, preparam a mistura de areia e cimento ali, na frente da casa e sobre o asfalto. Terminada a obra, vão-se os pedreiros e ficam as marcas de cimento.

Para quem é acostumado com a "construção civil" na região do Vale do Itajaí sabe que os pedreiros invariavelmente utilizam-se de uma espécie de caixote de madeira, onde é feita a mistura do traço. A reação imposta pelo etnocentrismo me diz que esta é uma solução muito melhor para o problema da preparação do cimento, pois afinal, tem um impacto menor no ambiente próximo à construção, e não causa uma estranha disfunção estética de ruas maculadas pelo cimento.

Mas a minha preferência/bairrismo me diz pouco sobre este "estilo tecnológico" da construção civil campineira. Por qual motivo, enfim, não se usa um caixote de madeira para preparar/armazenar o cimento? Provavelmente, jamais saberei os motivos verdadeiros dos pedreiros de Barão Geraldo. Uma concepção diferente sobre o espaço público da rua? Uma menor distinção entre as categorias materiais envolvidas - cimento, asfalto, paralelepípedo? Uma cultura profissional, que transfere-se de mestre pedreiro para aprendiz? Ou apenas um detalhe que não necessita/não terá explicação alguma, nunca?

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Knights of Cydonia

(...)
Come ride with me,
Through the veins of history,
I'll show you a god
Who falls asleep on the job.


Muse, Knights of Cydonia - Black Holes and Revelations (2006)

sexta-feira, 17 de abril de 2009

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Zzzzz...

Zzzz.... Zzzzz...

(sou um blog adormecido)